Apamagis apoia campanha de combate à violência infantil da Amaerj

Diante da consternação que assolou a todos a partir das recentes notícias de mortes violentas envolvendo crianças, a Apamagis anunciou apoio à campanha da Amaerj (Associação dos Magistrados do Rio de Janeiro) que visa conscientizar sobre maus-tratos e disseminar os canais de denúncia.

“Acredito que a aproximação da Magistratura com a sociedade civil traz ganhos imensuráveis ao combate à violência infantil. Parabéns à Amaerj por essa iniciativa”, afirmou a presidente da Apamagis, Vanessa Mateus.

Para Monica Arnoni, juíza assessora da Corregedoria Geral da Justiça do TJSP e incentivadora da adesão da Apamagis, “a campanha joga luz sobre algo importantíssimo: estarmos atentos aos sinais que a criança pode dar e denunciar para proteger”.

Nos sites e nas redes sociais da Amaerj e dos parceiros, a Campanha contra a Violência Infantil divulga fotografias de cidadãos de todo o Brasil com as mãos abertas, pintadas em azul. A imagem é alusiva a Henry Borel Medeiros, morto aos 4 anos, em março, no Rio de Janeiro. O padrasto, vereador Jairinho, e a mãe da criança, Monique Medeiros, estão presos preventivamente acusados pela morte de Henry.

Em São Paulo, a morte do garoto Gael, de três anos, também gerou comoção. Em 21 de maio, o juízo da 1ª Vara do Júri Central da Capital recebeu a denúncia oferecida pelo Ministério Público contra mulher acusada de homicídio qualificado praticado contra o filho.

Sobre a campanha

O objetivo da Amaerj e das entidades parceiras é ampliar ainda mais o alcance do movimento em defesa das crianças e adolescentes. Para o presidente da Amaerj, Felipe Gonçalves, “é muito importante ter a adesão de brasileiros que não precisam, obrigatoriamente, trabalhar na Magistratura e no Ministério Público. A causa em defesa das crianças exige a participação de todos”, frisou.

O material de divulgação avisa que os maus-tratos a crianças podem ser informados às autoridades pelo programa Disque 100, do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. Há ainda a possibilidade de a vítima e seus parentes buscarem ajuda dos conselhos tutelares, em distritos policiais e nas unidades estaduais e federais do Ministério Público.

Os profissionais das áreas de Educação (professores, diretores e funcionários de escolas) e Saúde (médicos, enfermeiros e atendentes) também podem ser acionados para agir em defesa das crianças agredidas e ameaçadas.

Além da Apamagis, apoiam o movimento a AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros), a Amapar (Associação dos Magistrados do Paraná ), a Amepe (Associação dos Magistrados de Pernambuco), a Amagis-MG (Associação dos Magistrados Mineiros), a Ajuris (Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul) e a Amab (Associação dos Magistrados da Bahia). A campanha também conta com o engajamento do Colégio de Coordenadores da Infância e da Juventude dos Tribunais de Justiça do Brasil, da Abraminj (Associação Brasileira dos Magistrados da Infância e da Juventude), do Fonajuv (Fórum Nacional da Justiça Juvenil), do Fonajup (Fórum Nacional da Justiça Protetiva), das representações do Foeji (Fórum Estadual dos Juízes da Infância e da Juventude) de Sergipe, Paraná e Rio de Janeiro, da Amatra 1 (Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 1ª Região), da Amperj (Associação do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro) e da Seccional Rio de Janeiro da Ordem dos Advogados do Brasil.

Como participar

Associados da Apamagis interessados em apoiar a campanha devem enviar fotos mostrando as palmas das mãos para o whatsapp de notícias da Associação: (11) 9 4136-7070. A foto com o filtro azul, símbolo da campanha, será postada nas redes sociais da Apamagis e da Amaerj.